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Emprego volta a crescer no Brasil

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O saldo positivo de 313.564 vagas em setembro; perdas acumuladas somam 558.597
Economia de Niterói desacelerou em 2022. Foto: Reprodução
Foto: Agência Brasil

A economia voltou a dar sinais de recuperação. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) registrou saldo na geração de empregos com carteira assinada: 313.564 postos de trabalho, em setembro, o mês com melhor resultado no ano. Foram 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos.

O resultado ainda não compensa as perdas no ano. O Brasil tem hoje 38.251.026 de empregos formais. Pecuária e indústria já superam os números anteriores à pandemia, em relação ao ano passado. Em setembro, a recuperação se acelerou no comércio e nos serviços, que praticamente dobrou a criação de vagas na comparação com agosto. De 42.545 para 80.481. Destaque para alojamento e alimentação, atividades fortemente impactadas na pandemia, com a abertura de 4.637 novas vagas.

As cinco regiões do país registraram saldo positivo em setembro. Em termos absolutos, os saldos de São Paulo (75.706), Minas Gerais (28.339) e Santa Catarina (24.827) ocupam as três primeiras posições. Todas as unidades da federação tiveram saldo positivo. Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego tem sido bem-sucedido em evitar demissões durante o período da pandemia. O programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos. Dados atualizados até 23 de outubro mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 18.935.405 acordos entre 9.777.442 empregados e 1.456.821 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa pagou R$ 26,1 bilhões.

A situação do Rio de Janeiro ainda expressa a fragilidade da economia. O estado já vinha perdendo vagas de trabalho antes de pandemia. Foram 11.222 em janeiro. A Covid atingiu fortemente o estado em março e apenas em abril as perdas somaram 90.549 empregos. A reação foi lenta, começou apenas em agosto, e tímida, com 5.297 vagas. Em setembro, o número melhorou: 8.901 posições de trabalho formal recuperadas.

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