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Variante Delta aparece em 100% das amostras testadas no estado do Rio

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Estudo da Secretaria Estadual de Saúde mostra como o perfil da doença evoluiu: do coronavírus original à variante Gamma e agora a Delta
Amostras sequenciadas mostram predomínio da Delta. Foto- Divulgação:Lacen
Amostras sequenciadas mostram predomínio da Delta. Foto: Divulgação/Lacen

A Secretaria Estadual de Saúde passou a exibir no painel de monitoramento da Covid no Rio de Janeiro a testagem por sequenciamento genômico, que permite identificar as variantes em circulação na região. O trabalho permite estabelecer o avanço e a mutação da doença: do coronavírus original, em 2020, à variante brasileira Gamma, que provocou uma segunda onda da doença em todo o país, até o surgimento da Delta, a variante indiana, que em poucos meses se tornou dominante no país. Em todas as amostras verificadas m setembro, 100% dos casos eram da Delta.

O programa de vigilância genômica da Covid-19 é recente e sequenciou apenas 4.893 amostras de residentes do estado do Rio de Janeiro, desde janeiro de 2021. “A análise mostrou que a variante Delta foi encontrada em todos os municípios das nove regiões do estado. Foram sequenciadas 947 amostras coletadas em agosto. Dessas, 92% eram da variante Delta e 7% da variante Gamma. Das 40 amostras com data de coleta em setembro, houve a identificação da variante Delta em 100% delas” – diz o relatório.

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De acordo com as análises, é possível afirmar que a linhagem Gamma foi a mais frequente de fevereiro até junho e, a partir da detecção da variante Delta, em junho de 2021, essa linhagem aumentou a sua presença, se tornando a variante dominante a partir do mês agosto.

A Secretaria Estadual de Saúde identificou também a presença da variante colombiana MU, que vem despertando preocupação. Mas, segundo os técnicos, a doença foi contraída fora do Brasil: “a amostra identificada foi colhida em julho de 2021 e identificada no mesmo mês. O homem de 57 anos, sem comorbidades e com a primeira dose da vacina contra Covid-19, teve sintomas leves e se recuperou bem. Nenhuma outra amostra com essa variante foi detectada até o momento.”

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